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E o pai? Uma aborgem winnicottiana

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Peso

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Número de Páginas

336 páginas

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385g

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Data da Publicação

abril de 2014

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Edição

1ª edição

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Formato

14x21x1,9 cm

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Autor/Organizador

Claudia Dias Rosa

Sumário

Apresentação Sobre os autores Parte I – Winnicott e o pai: aspectos teóricos O pai em Winnicott, Claudia Dias Rosa O pai e o monoteísmo em Winnicott, Zeljko Loparic O pai suficientemente simbólico?, Laura Dethiville Considerações sobre o desenvolvimento excessivo da inteligência na criança e o papel do pai na dependência relativa, Maria José Ribeiro O pai nos dias de hoje e as consequências para o desenvolvimento, Maria Lucia Toledo Moraes Amiralian Reflexões sobre as funções do pai na inserção da criança na realidade partilhada a partir de Winnicott, André Martins Considerações a respeito das teorias da neurose em Winnicott e Lacan, João Paulo Barretta O Pai devorador de seus filhos. Do mito de Saturno à interpretação fenomenológica e analítica do tempo, Irene Borges‑Duarte Parte II – O pai na clínica winnicottiana A criança agressiva e o pai, Conceição Aparecida Serralha Pai, identificação parental e homossexualidade masculina, Elsa Oliveira Dias O pai e a problemática do falso si-mesmo em um contexto edípico: um caso de Winnicott, Gabriela B. Galván Da adolescência para o mundo: o pai no caso Frederico, Tânia Corrallo Hammoud O desmoronamento da rocha firme: um caso de impotência sexual, Maria Cecilia Schiller Sampaio Fonseca O lugar do pai no contexto da regressão clínica, Flavio Del Matto Faria O lugar e a função do avô, aquele que é pai duas vezes: um estudo com base em D. W. Winnicott, Alfredo Naffah Neto

Sinopse

Importante por si só, o aprofundamento do tema do pai em Winnicott preenche uma lacuna e busca corrigir um equívoco existente nos estudos da obra do autor. Ainda que altamente relevante, a questão recebeu até o presente momento pouca atenção das pesquisas dedicadas à obra winnicottiana. A literatura secundária sobre Winnicott deu especial ênfase à relação mãe-bebê, justificável pela importância que o próprio autor dá ao assunto em suas formulações teóricas. Embora exista essa ênfase na provisão materna, Winnicott não deixou de tratar da questão do pai e da enorme importância e valor que sua presença, ações e falhas exercem durante toda a vida da criança, desde o momento da concepção, passando pelas fases iniciais – quando o pai, em conjunto com a mãe, forma o ambiente total no qual o bebê habita – e acompanhando todas as fases posteriores (concernimento, vida familiar, relações triangulares com base genital, adolescência etc.) do amadurecimento humano. Uma vez que Winnicott construiu novas bases teóricas para apoiar sua compreensão da natureza humana e da prática clínica, era natural que o papel do pai também se modificasse nesse novo quadro teórico, não se restringindo ao clássico interventor do estágio edípico, mas assumisse diferentes aspectos ao longo das fases do amadurecimento pessoal, de acordo com a crescente maturidade do indivíduo. Com efeito, antes de o pai surgir como um dos polos do triângulo edípico, ele já está presente, de diferentes maneiras, na vida do bebê. Mas não apenas: à luz do amadurecimento, em suas etapas mais primitivas, Winnicott redescreve a fase das relações triangulares e, nela, o papel do pai e as relações que caracterizam a situação edípica. O estágio edípico ou, na linguagem de Winnicott, o estágio das relações triangulares com base genital, não é mais pensado como o período no qual se constitui o psiquismo humano, sendo apenas uma etapa – da maior importância, é certo – entre as que compõem o processo de amadurecimento.
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